Ministério da Defesa da China declara que a ação é uma resposta à autoproclamada independência de Taiwan.
O Ministério da Defesa de Taiwan anunciou, nesta segunda-feira (14.out.2024), um aumento das atividades militares da China nas proximidades da ilha. O governo chinês confirmou que essa ação visa “intensificar a pressão contra a independência de Taiwan”.
De acordo com o comunicado do ministério taiwanês, cerca de 25 aeronaves, 7 embarcações e 4 navios oficiais da China estavam cercando o território por volta das 8h da manhã, no horário local (21h de domingo em Brasília). Além disso, aproximadamente 16 aeronaves penetraram na área de identificação de defesa aérea.
A China afirmou que os exercícios militares foram uma resposta ao discurso do presidente de Taiwan, Lai Ching-te (DPP, centro).
Durante as comemorações do Dia Nacional de Taiwan, na quinta-feira (10.out.2024), ele declarou que resistiria a uma possível invasão ou anexação por parte da China. O porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Wu Qian, reiterou que “Taiwan nunca foi um país e nunca se tornará um”.
Apesar da intensificação das tensões, o Exército de Libertação encerrou os exercícios. O ministério da Defesa de Taiwan declarou que “as Forças Armadas permanecem vigilantes 24 horas por dia, 7 dias por semana, para proteger nossa pátria e não baixarão a guarda apenas porque o Exército de Libertação anunciou o fim de suas manobras”.
Taiwan governa-se de forma independente desde o término da guerra civil em 1949, mas a China considera a ilha como parte de seu território, tratada como uma província dissidente.
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